A História do Tarot: Origem e Simbolismo:

A história do tarot, origem e simbolismo.

O Tarot é um dos sistemas divinatórios mais antigos e enigmáticos do mundo. Com suas origens envoltas em mistério, suas cartas carregam um simbolismo profundo que continua a fascinar estudiosos, esotéricos e curiosos até os dias de hoje. Mas quem inventou o Tarot? 

Qual é a sua verdadeira origem? Para responder a essas perguntas, é necessário explorar a história, as teorias e o simbolismo que permeiam este oráculo. 

A Origem do Tarot: Uma Jornada pelo Tempo.

O Tarot, como o conhecemos hoje, começou a se popularizar na Europa durante o século XV. No entanto, a verdadeira origem do Tarot é um tema de debate entre estudiosos e ocultistas. Alguns acreditam que ele foi criado na Europa medieval, enquanto outros sugerem que suas raízes são muito mais antigas, ligadas a civilizações antigas como o Egito, a China ou a Índia.


Quem Inventou o Tarot?

Não há um criador único do Tarot. O primeiro registro de um baralho de cartas de Tarot como o conhecemos aparece na Itália do século XV, com o chamado "Tarot de Marselha" sendo um dos mais antigos e conhecidos. Esse baralho foi utilizado inicialmente para um jogo de cartas chamado "Tarocchi," que não tinha conotações esotéricas. Foi só no século XVIII que o Tarot começou a ser associado à divinação e ao misticismo.

Antoine Court de Gébelin, um maçom suíço do século XVIII, foi um dos primeiros a sugerir que o Tarot tinha origens antigas e sagradas, ligando-o aos mistérios do Egito. Ele acreditava que as cartas de Tarot eram fragmentos do Livro de Thoth, um texto sagrado egípcio atribuído ao deus da sabedoria, Thoth. Embora suas teorias tenham sido amplamente descreditadas pelos historiadores modernos, elas tiveram um impacto duradouro na interpretação esotérica do Tarot. 


A Verdadeira Origem do Tarot:

Enquanto a teoria egípcia de Court de Gébelin é fascinante, as evidências históricas sugerem que o Tarot foi uma invenção europeia, desenvolvida a partir de cartas de jogar comuns, que chegaram à Europa por volta do século XIV, provavelmente trazidas do mundo islâmico. 

Essas cartas de jogar evoluíram para diferentes tipos de baralhos em vários países europeus, e o Tarot foi um desses desdobramentos.

O baralho de Tarot original consistia em 22 cartas chamadas de Arcanos Maiores e 56 cartas conhecidas como Arcanos Menores. Os Arcanos Maiores, com suas imagens simbólicas como "O Louco", "A Morte" e "O Mago", são as cartas mais associadas ao misticismo e à divinação. 

Os Arcanos Menores, que incluem quatro naipes (Copas, Espadas, Ouros e Paus), são semelhantes às cartas de jogar modernas.


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O Simbolismo do Tarot:

O simbolismo do Tarot é profundo e multifacetado, refletindo uma vasta gama de tradições culturais, espirituais e filosóficas. Cada carta do Tarot é rica em símbolos que podem ser interpretados de várias maneiras, dependendo do contexto da leitura e da intuição do leitor.


Arcanos Maiores

Os Arcanos Maiores representam arquétipos universais e experiências humanas profundas. Por exemplo, "O Louco" simboliza o início de uma jornada, a ingenuidade e a abertura para novas experiências. "A Morte" não significa necessariamente o fim físico, mas pode representar transformação, renascimento ou mudança.

 "O Mago" é um símbolo de poder, habilidade e a capacidade de manifestar desejos na realidade.

Essas cartas também podem ser vistas como um reflexo da jornada da alma, desde a ignorância e a inocência (O Louco) até a iluminação espiritual (O Mundo). Cada carta, portanto, carrega um significado simbólico que vai além de sua imagem, permitindo múltiplas camadas de interpretação.

Arcanos Menores

Os Arcanos Menores estão mais ligados ao cotidiano e às questões práticas. Cada naipe representa um aspecto diferente da vida: Copas (emoções e relacionamentos), Espadas (intelecto e conflitos), Ouros (dinheiro e segurança) e Paus (criatividade e ação). 

Cada carta dentro desses naipes também tem seu simbolismo, desde o Ás, que geralmente representa novos começos, até os Reis e Rainhas, que simbolizam autoridade e maturidade em seu respectivo domínio.

Consideração Final:

Embora o Tarot tenha suas raízes mais firmemente plantadas na Europa medieval do que no antigo Egito, sua evolução e adaptação ao longo dos séculos o transformaram em um poderoso instrumento de introspecção e autoconhecimento. 

O simbolismo profundo de suas cartas ressoa com temas universais que continuam a atrair aqueles em busca de respostas, orientação e conexão espiritual.

A verdadeira origem do Tarot pode permanecer envolta em mistério, mas sua capacidade de inspirar, guiar e refletir a jornada humana é indiscutível. Seja visto como um jogo, uma ferramenta de divinação ou um espelho da alma, o Tarot continua a desempenhar um papel importante na vida de muitos, oferecendo uma janela para o inconsciente e um mapa para explorar os caminhos da existência.

Em última análise, o poder do Tarot não reside apenas em sua história ou em seus símbolos, mas na maneira como ele é utilizado para acessar e compreender as verdades mais profundas de nossa própria experiência humana.